Os conselheiros regionais votaram favoravelmente dois programas FNDR que beneficiarão pequenos e médios proprietários florestais afetados por incêndios, iniciativa na qual a PymeMad Nacional teve participação ativa.
Em sessão realizada nesta quarta-feira, 26 de novembro, o Conselho Regional (CORE) do Biobío aprovou por ampla maioria dois programas fundamentais para o setor florestal: o Programa de Recuperação Produtiva de Florestas Afetadas por Incêndios, que obteve 24 votos a favor e apenas 3 contra, e o Programa de Prevenção e Mitigação de Incêndios Florestais, aprovado com 16 votos favoráveis, 2 rejeições e 1 abstenção.
Ambas as iniciativas, financiadas com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR), representam um investimento próximo a US$ 14 bilhões e respondem a uma necessidade urgente do setor: a recuperação de mais de 130.000 hectares de florestas queimadas nos últimos anos na região.
Michel Esquerre, presidente nacional da PymeMad, valorizou a decisão do Conselho Regional. "Vemos com alegria que este é um primeiro passo. Desde o Governo Regional, o GORE e todos os representantes dos partidos aprovaram o reflorestamento para os pequenos e médios proprietários afetados pelos incêndios", declarou o dirigente sindical.
Esquerre destacou que esta iniciativa representa um avanço rumo a uma política de Estado para o setor. "É um primeiro passo para que o Estado do Chile tenha, de uma vez por todas, uma lei de fomento florestal para os pequenos e médios proprietários, tão valiosa para reduzir a pegada de carbono e cumprir os acordos de carbono-neutralidade do país", afirmou.
O presidente da PymeMad enfatizou que "o setor florestal precisa ser revalidado a partir das bases produtivas dos pequenos e médios proprietários, das pequenas e médias empresas. Este é um pequeno passo, mas um grande passo ao mesmo tempo. Esperamos que os governos que venham avalem este valioso projeto que significa investir hoje para ter retornos gigantescos no futuro".
Esta aprovação reafirma o compromisso da PymeMad com a recuperação produtiva do setor florestal-madeireiro e a proteção das pequenas e médias empresas que sustentam o emprego na macrozona sul.